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Relato de parto hospitalar do Théo 

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sábado, 17 de fevereiro de 2018
Finalmente estou pronta!- Relato do meu parto (a quem interessar, pq é longo):

Passar pelo parto normal, para mim, foi uma experiência muito paradoxal. Entrei em contato com muitas coisas naquele dia, sendo uma forte delas a minha prepotência. Antes do parto, eu defendia o parto normal com unhas e dentes (como quem sabe de alguma coisa por que leu uns livros e viu uns documentários). Eu achava um absurdo a cesárea eletiva - via como se fosse decidir tirar uma amígdala sem indicação médica - não deveria ser uma opção (só um otorrino muito maluco faria essa cirurgia pra você). Eu lia sobre a dor do parto enquanto uma coisa psicológica, e me sentia me preparando para não ser 'dessas' mulheres que sentem dor por não relaxar, não abraçar o parto, etc. Eu lia, buscava, perguntava para as minhas amigas que haviam passado pelo PN e elas me diziam "é uma cólica muito forte", e eu topava fácil! Tudo muito lindo, os textos, os relatos, os partos nos vídeos, na água.

Quando chegou no dia, com 40 semanas e 4 dias, minha bolsa estourou. Não igual nos cinemas, foi um pouquinho, parecia xixi e uma mente fértil. Com a ajuda da minha queridíssima doula, descobri que era bolsa rota mesmo e precisava ir dormir. Fomos. Chateada, com medo de não entrar em TP e ter que induzir. Mas comecei a ter contrações leves (cólicas, rs) e eu contava os minutos. Mesmo sabendo que poderia durar muitas horas, quem sabe dias, aquelas contrações vinham com um quê de felicidade. Mas o ritmo não chegava, e a noite passou devagar. E rápido, quando fui ver já era 5 da manhã, as contrações nao estavam com um ritmo ou eu que não sabia contar direito? Pedi ajuda, e Thais veio para minha casa. Eu estava tranquila, achando as contrações facilimas de guentar! Até que.. bum! Começa a doer mais! E começa a vir mais forte! E.. perai! Isso doi bastante! Ai, doi as pernas! Doi por dentro! Doi..

Por ser dia de jogo do Brasil, e o único as 13h, quando deu 10h30 achei melhor ir pro hospital. Não queria pegar trânsito, com dor, vamos logo! E fomos! Dra Thaíssa já estava lá me esperando, e quando chegamos por volta de 11h a dor já estava bem forte mesmo. Mas eu ainda estava bem humorada e achando tudo lindo. Vamos para uma sala, fazemos o toque e .. 3cm! 3 cm?? Eu ja esperava por isso! Eu estava 'preparada', sabia que 'demorava'. Por que estou chocada?? Eu pensava "será que vou dar conta de mais 7 cm?". Thais insistia que poderia ser muito rapido, que eu precisava ficar tranquila e me entregar. E eu sabia disso!! Eu sabia que seria assim, sabia que tinha que me entregar, sabia que demorava! Mas ainda sim.. eu estava em choque. "Essa dor ainda vai aumentar" e "isso não parece nem um pouco uma cólica" passavam pela minha cabeça! "ninguém me avisou que doía tanto! me falaram uma cólica forte! isso não é cólica forte por..... nenhuma! aaaaaai!!".

E entramos na sala de parto. E lá estava um enfermeiro me mandando deitar. "eu nao vou deitar, por favor, não fique aqui" eu disse logo antes de uma contração, e ali na frente dele ela veio e comecei a gemer de dor. Abracei a maca alta, e lá fiquei. Abraçava Thais. Abraçava meu marido. Chorava. Chorava muito. A dor estava ficando muito forte e Thais me pedia para não ficar parada. Doi. E muito. E ainda tenho que me mexer? Ok. Vamos la. Doi demais, preciso parar. Parei. Agua quente nas costas e melhorou muito!! Oba, agora tá mais fácil! E passou a melhora. E doeu demais. E muda de posição! Assim doi mais, aaai! Muda de novo! Não tem posição boa, não tem posição confortavel, não tem descanso. Subi na maca, fiquei de joelhos na bola e melhorou! Descansei!! E tava bom demais.. até demais. Minhas contrações diminuiram a frequencia. E muito. "Vc tem que voltar a se mexer!" E aquela felicidade momentanea passou "mas estou tao bem aqui" mas assim seu filho nao nascee, vaaamos!! Abraça esse parto!! eu falava pra mim mesma, me cobrava, pensava nos textos, pensava nos filmes, pensava nas amigas e ninguéeeem tinha falado daqueeela dor! Eu tinha me prometido não sofrer, e lá estava eu sofrendo! E muito! E chorava, me sentia uma fraca! Como que eu não estou aguentando e elas conseguiram? Eu não quero mais! Não aguento mais! Pensei em fugir! Mas com contrações de 2 em 2 minutos, vou fugir pra onde? E a dor vai comigo. Fica aqui! 

12h de bolsa rota, e 4 cm de dilatação. O jogo já tinha começado, e estava começando a ficar cada vez mais dificil. Recebo a proposta da ocitocina. "Meu Deus, eu não aguento mais. E ainda vou tomar um remédio pra aumentar essa dor? Será que vai demorar mais 5 horas? 5 horas eu nao aguento!" Topei, chorando. Muito. Berrando de tristeza por que eu não aguentava mais. Não queria mais! Eu já estava a favor da analgesia, da cesárea, de tudo! "isso aqui é tortura! doi demais! ninguém merece passar por isso aqui, meu Deus! por que fui querer ser diferente?" eu pensava. Minhas crenças, minhas convicções, todas pro beleleu! "Essa dor que vai te trazer o Théo" me falavam, e eu pensava "uma cesárea teria trazido ele sem essa dor", mas nao falava nada.

Fiquei triste. Fiquei com raiva. Fiquei com muita raiva! Depois decepcionada. Depois desesperançosa. Eu ia desistir. Só ia esperar mais um pouco. E eu estava com 7cm! 7cm!! Todos comemoravam. Menos eu. Eu achava pouco! Mas vamos levando. Chorando. Gritando. Tentando fazer a força pra baixo, tentando não gritar como aprendi.. mas não deu! tudo o que eu li, tudo o que me propus.. eu era uma ignorante ali, uma mulher fazendo tudo o que nao deveria, tudo oq eu sabia que atrapalhava. Mas eu nao conseguia fazer diferente. Que dor!

Chegamos aos 9cm. Eu já não acreditava mais no que me falavam. Falavam 9, e eu achava que eram os mesmos 7 e muita vontade que eu nao desistisse. 

"Vamos chamar o pediatra, ele vai nascer!"

Ai eu acreditei. Mas não sabia como eu ia fazer aquilo. Estava exausta, morrendo de dor, como? Me falaram que a dor passava nesse ponto, e ainda doi muito! "Vamos fazer exercicios, Fe?" Nãaaao! Aaaai!! Cooomo?? E la fui eu, sem saber como, tirando forças nao sei de onde.. e agachei.. e me pendurei.. e a dor vinha forte. E eu não sentia o bebe, não sentia nada, só dor. "Ele ta chegando!! Uhul!! Vamos" e eu não conseguia achar aquele ânimo. Tentei uma, duas, três.. sentava no banco de cócoras.. e quando ele descia eu quase puxava de volta. Doi muito. "relaxa, abraça a dor" COMO ABRAÇAR ESSA DOR? COMO RELAXAR SENTINDO ISSO?? AAAAIII!!

Toda vez que vinha eu pensava "só mais essa! voce vai conseguir" mas na hora de empurrar eu desistia, eu não conseguia, a dor era forte demais. "Nessa hora você tem que empurrar, não pára"

Não era eu que parava. Algo mais forte do que eu fazia isso. Eu queria empurrar! Eu queria meu bebe! Mas eu não conseguia.. e quando abria os olhos e via que não tinha conseguido, eu chorava! Entrava em pânico! Não aguentava mais. "Essa é a ultima, Fe" e eu pensava "voce falou o mesmo na ultima.." pensava eu, descrente. Eu gritava, apesar de saber que nao deveria. Nao conseguia fazer diferente. "Faz força pra baixo, vc esta gastando energia gritando!" e na hora.. só saia grito! 

Decidi que aquela seria mesmo a ultima, e fiz uma força descomunal. fora de mim! Não sei de onde saiu! Senti o circulo de fogo, senti a cabeça saindo e.. colocaram ele no me colo! Meu Deus! Meu Deus!!! EU CONSEGUI!!! EU CONSEGUI!!!! NÓS.. NÓS CONSEGUIMOS!! 

"Oi, bebe!" 

olhei pro meu marido, e a primeira coisa que eu disse foi "amor, curte muito ele. Pois será o único!"

Curti meu bebe, chorei, beijei, chorei. Meu marido e o pediatra levaram ele, eu fiquei pra fazer uns pontos que eu não sabia nem que tinha machucado. Eu não sentia nada. só felicidade, orgulho! O cansaço passou! Energia tomou conta, e a nova vida que me esperava! Eu só queria ir lá curtir ele muito. 

Cheguei no quarto e falei pra minha mãe (que só fez cesáreas):

"mae, doi demais! ninguem merece! sou a favor da cesarea agora!"

Eu ainda estava em estado de choque, mas estava curtindo meu bebe. Beijei Thaíssa, beijei Thais! Agradeci demais, sem elas eu não teria ido até o fim. Beijei meu marido, que esteve ao meu lado todo o tempo, me dando força, carinho e amor. 

Dormi.

No dia seguinte Thais veio me ver na maternidade, eu amei! E perguntei pra ela se o meu parto normal foi normal mesmo! Me perguntava como que ninguém havia falado pra mim que era assim. Me perguntei como alguém tinha coragem de ter mais de um. Como que alguém era contra a cesárea, sabendo que era daquele jeito?! E depois comecei a achar que o parto de todo mundo era fácil, e eu e meus problemas psiquicos fizeram do meu aquela maratona sacrificada. Ela me disse que sentir daquele jeito era normal, que para algumas era mais facil o parto, e pra outras mais dificil. 

Admito que fiquei uns dias em estado de choque. Até que uma grande amiga( Carol) me disse "revisita a experiência e analisa direitinho".

E eu revisitei. E revisito até hoje.

Perguntei pras minhas amigas "por que vocês não me avisaram que era assim?" e elas disseram "não queriamos te assustar".

Amamentei. Doeu demais. Mesmo com a pega certa, doi pra cacilda. 

e ninguém tinha me falado isso também. As pessoas romantizam tudo. Absolutamente tudo. E não te falam olho no olho o que esperar.

Não quero assustar ninguém, mas também não vou enganar ninguém. Será que, se só de ouvir que o parto doi muito a pessoa já desiste, será que sem saber ela não desiste também na hora que sente?

Não sei. Sei que eu aviso: doi. muito. meesmo. 

Mas.. meu bebe nasceu sem qualquer necessidade de nada alem de peito, na hora certa. Meu leite desceu no mesmo dia do parto, e até hoje é tão abundante que doo litros por semana pro banco de leite. Meu corpo já está o mesmo de antes de eu engravidar, e tenho só dias de parida. Sinto que me conheço mais, sou mais forte, e tenho orgulho de ter conseguido.

No fim das contas, penso naquele dia, naquela decisão, naquele processo.. e não me arrependo nem um pouco. Agora entendo o termo "empoderamento" que tanto usam. 

Hoje, pela primeira vez, digo com certeza que não vou deixar de ter outro filho por medo do parto. Nem vou fazer cesárea. Vou é me conhecer melhor, por que parto está entre as orelhas!

E quando eu digo que fiz parto normal, e me falam "corajosa você, ein" eu respondo "sou mesmo! muito! pena que tem tantas mulheres que não descobriram ainda, como eu, que são!"

Eu não sabia que era assim. Forte, corajosa, empoderada. O parto normal me mostrou isso. E hoje acredito que todo mundo tem o direito de passar por essa experiência, de ter essa opção, como sei que muitos médicos sequer a consideram.Hoje sei, como Thais me disse, que o parto faz parte de um processo, de uma transformação da mulher para a mãe! Mas, hoje, também entendo quem não queria, quem não tope, quem prefira se dopar e não sentir essa dor, não viver esse processo, e passar por essa transformação por outras vias. Entendo, acima de tudo, quem tentou. Quem não conseguiu ir até o fim. À elas dedico meu relato, com a certeza de que vocês também são fortes e guerreiras! Revisitem-se..!

Sei que muita gente nao vai concordar com muita coisa que escrevi.. mas achei mais importante ser sincera!

um beijoo..

Nanda

Chega de choro desassistido!! 

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quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Um dos assuntos preferidos da PsiMama é a educação emocional. São vários detalhes que vão de encontro com muitas das coisas que a criação tradicional e o senso comum nos ensinam. 


Por exemplo, nada mais comum em escolas e creches do que professores chamando os alunos de "rapazinhos" e "mocinhas" porque "não choraram", chamando isso de "bom comportamento". Isso é péssimo! O famoso "não pode chorar" é bem opressor. 


Pode chorar sim!! Deve!! 


As crianças têm poucos recursos de comunicação e expressão de sentimentos, e o choro é principal deles desde o nascimento. 


ACOLHER O CHORO É ABSURDAMENTE IMPORTANTE, principalmente na primeira infância!!!


O interessante é que a criança SE SINTA A VONTADE PARA CHORAR E DEMONSTRAR SENTIMENTOS, do contrário vai guardar para si e sofrer sozinha. Vai aprender que de nada adianta, e vai calar-se. Se "comportar bem". 


Mas isso não significa que vai deixar de sentir. 


Pode, no máximo, significar que aprendeu a REPRIMIR. E isso é ainda mais grave!! 


Vamos ensinar a sentir! Expressar! E aos poucos, conforme amadurecem, entender os próprios sentimentos e como lidar com eles. Como se expressar de forma mais assertiva, sempre com a segurança daquele apoio, daquele colo! Isso se chama inteligência emocional e é extremamente importante! 

CHEGA DE CHORO DESASSISTIDO!!


E aí? Vamos repensar?  


#PsiMama #Ressiginificando #PsiMamaSincera #InteligênciaEmocional #EducaçãoEmocional

"Estou te ouvindo" é uma frase cheia de informações. 

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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

"Estou te ouvindo" é uma frase cheia de informações. 



Diz que você está ali, está atento, está presente. Diz que você vê e ouve verdadeiramente. Diz que você quer saber, quer entender, que está disponível. Sempre que algum comportamento da criança estiver te incomodando, pare e escute. Analise. Entenda, porque alguma coisa está sendo pedida com aquele comportamento, seja porque pedir de outras maneiras não adiantou, seja porque a criança precisa aprender a pedir de forma mais clara. 


Seja para a criança ser atendida, seja para entender o porquê de não ter sido atendida ainda. Mas ninguém pede o que não precisa é essa CONVERSA precisa existir para que tudo fique CLARO e a criança se sinta vista, ouvida e, consequentemente, amada. 


É muito difícil se sentir amado e seguro quando você chama, chama e não é escutado. Pede, pede e não é atendido. Fala, fala mas não ouve resposta. 


Devagar e nos conscientizando da importância das pequenas coisas passamos a entender muito do que acontece no nosso dia a dia 

❤️ 


#PsiMama #ParentalidadeConsciente

Faço o que digo para que façam o que faço

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terça-feira, 8 de agosto de 2017


A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sentadas e texto

Na sala de espera em meio à um oceano de telas brilhantes iluminando rostos, vejo uma menina bem nova lendo. Enquanto eu corria atrás do meu bebê empolgado, eu pensava "quero que meus meninos gostem de ler! Eu gosto tanto! Enquanto outras pessoas estão lendo sobre o fim de semana de alguém, ela está vivendo alguma história empolgante numa cidade distante daqui". Fiquei me perguntando como eu poderia fazer que os meninos gostassem também. E ao chegar mais perto, vejo sentada ao lado dela uma mulher mais velha também lendo. Sua mãe, imaginei. Então pensei "claro, o exemplo fala mais alto! Preciso retomar minhas leituras perto deles!". Tirei uma foto, pedi autorização, e as duas simpáticas com sorriso me autorizaram a usar aqui! Marília e Ana Sofia sorriram e continuaram lendo depois que eu sai. A leitura estava interessante demais para que minha interrupção atrapalhasse. Achei lindo, o máximo! Um reforço do que já levo pra minha vida: faço o que EU digo para que FAÇAM o que faço!
Muitas vezes pais me mandam mensagens perguntando como fazer o filho comer mais saladas e verduras, como comer mais frutas, como ensinar inteligência emocional.. e para todas essas perguntas, a mesma resposta: cuida de você! Coma mais verduras, legumes e frutas. Desenvolva sua inteligência emocional. Seja exemplo, e o tempo vai se encarregar. Seja porque seus filhos te vêm fazendo, seja porque suas novas descobertas serão explicadas para eles nos momentos certos. Mas fazendo o que você deseja na vida dos seus filhos aumenta bastantes as chances porque o que fazemos fala mais alto do que o que falamos! Até porque, é muito mais difícil ensinar alguém a fazer algo que você não compreende nem sabe fazer, correto? Como ensinar alguém a andar de bicicleta se você sequer sabe se equilibrar nela? Como ensinar com foco quando você mesmo não vê objetivo? Mas quando você aprende, empolgado, sentindo o vento passar pelos seus cabelos e pensa "meu filho precisa sentir isso!" o seu ensinar muda!
Então fica aqui esse lembrete! Vamos fazer mais e nos deixar ser vistos pelas crianças! #PsiMama #FaçoOQueDigo

"Quando eu era criança não tinha disso! E eu não morri!"

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"Quando eu era criança não tinha disso! E eu não morri!"

É muito comum ouvir isso hoje em dia, e com relação aos mais variados assuntos: alimentação, criação, cadeirinha no carro.. 

São inúmeros os temas, e poucas pessoas compreendem que ter *sobrevivido* à infância *apesar* de certas coisas não faz delas desnecessárias. Mais forte que isso, é entender que *você* pode ter "sobrevivido", mas e asconsequências que isso tem e teve na sua vida?! E quem não "sobreviveu" tão bem assim, ou não sobreviveu e ponto (caso das cadeirinhas dos carros).

Precisamos compreender que o conhecimento humano evolui, e geralmente essa evolução vem motivada pela necessidade. Ora, se hoje temos cadeirinhas obrigatórias nos carros, com certeza não é por que muitas crianças sobreviveram e estão bem hoje. Da mesma forma, as teorias de criação não vieram sem motivo.. vieram por necessidade, com anos de experiências e estudos, é definitivamente para ajudar e melhorar as pessoas do mundo! 

Laura Gutman diz que precisamos entrar em contato com a criança que fomos. No entato, o desamparo foi tão naturalizado, que encontramos adultos orgulhosos de terem sido crianças sobreviventes à ausência dos pais, mas que quando entram em contato com suas verdades interiores, descobrem um enorme vazio ou uma carência infantil imensurável.

Então vamos entender isso.. as crianças não precisam "sobreviver" a infância para serem "fortes e independentes". Isso é um mito!!
Elas podem acabar se tornando adultos inseguros e carentes.

O que faz um adulto forte e independente é uma infância segura e cheia de amor. A confiança da criança em seus cuidadores é comprovadamente saudável para que a criança cresça com confiança em si. O mesmo vale para a segurança, e o amor e o carinho.

Pense comigo.. se a criança aprende a receber amor e ser tratada com respeito, chances são que ela tratará o outro com amor e respeito. Não é disso que o mundo precisa mais do que tudo?!

Vamos pensar com carinho, repensar discursos do passado, e criar filhos felizes *por causa* de suas infâncias! 💕

#PsiMama

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