Inicialmente, acho interessante lembrar para as mães de bebês a importância da livre demanda e a sugestão da introdução alimentar complementar via BLW, ambos importantes para o desenvolvimento da auto- regulação, autonomia e auto-controle!
Bom, para crianças mais velhas, que já se alimentam não mais de forma complementar, vão aqui algumas dicas super interessantes que a autora inspiração para essa página, Laura Gutman, reforça em suas palestras, aulas e livros.
Primeiro detalhe super importante que vale dizer é sobre a QUANTIDADE. Quando ficamos frente à verdade que nossos estômagos são do tamanho de nosso punho fechado, mas que no entanto é elástico e pode se expandir, nos damos conta de como a vida,a indústria e o mercado nos ensinam a comer bem mais do que precisamos. E, por consequência, acabamos ensinando isso aos nossos filhos.
Sem perceber, ensinamos as crianças a não confiarem naquela mensagem que o cerébro manda dizendo "estou satisfeito, não preciso de mais comida", e muitas vezes forçamos uma quantidade que nos parece ideal, sem permitir que o corpo da criança estabeleça essa quantidade, a partir da sabedoria interna de suas necessidades.
Bom, para crianças mais velhas, que já se alimentam não mais de forma complementar, vão aqui algumas dicas super interessantes que a autora inspiração para essa página, Laura Gutman, reforça em suas palestras, aulas e livros.
Primeiro detalhe super importante que vale dizer é sobre a QUANTIDADE. Quando ficamos frente à verdade que nossos estômagos são do tamanho de nosso punho fechado, mas que no entanto é elástico e pode se expandir, nos damos conta de como a vida,a indústria e o mercado nos ensinam a comer bem mais do que precisamos. E, por consequência, acabamos ensinando isso aos nossos filhos.
"Só mais um pouquinho, vai! Está quase acabando o prato. Só pra eu ficar feliz!"
"Nossa, não comeu nem metade do prato que eu fiz. Está comendo pouco!"
Sem perceber, ensinamos as crianças a não confiarem naquela mensagem que o cerébro manda dizendo "estou satisfeito, não preciso de mais comida", e muitas vezes forçamos uma quantidade que nos parece ideal, sem permitir que o corpo da criança estabeleça essa quantidade, a partir da sabedoria interna de suas necessidades.
"Se você fizer isso que estou te pedindo, a gente sai pra tomar sorvete"
Outro aprendizado não muito saudável, mas bastante comum, é o de utilizar comida (principalmente aquelas mais insalubres) para dar recompensas para as crianças. E, por recompensas, lê-se "adestrar" a criança a fazer o que você quer, sem muito esforço ou explicação. E isso também tem vários riscos, entre eles o de relacionar a comida ao merecimento e não à alimentação, e as "porcarias" em prêmios incrívelmente valiosos.
Outro tema muito comum entre as mães é a grandiosa questão de sentar à mesa. E, nesse ponto, a autora quebra alguns desses sensos comuns, ao afirmar que não é assim tão importante quanto imaginamos! Sentar à mesa é uma coisa que nós, adultos, fazemos e mantemos o hábito de fazer, pelo único e simples motivo de ser agradável para nós! Sentamos, descansamos, batemos papo enquanto aproveitamos a refeição. Comemos com talheres para não sujar nossas mãos, e queremos comidas das mais variadas texturas para agradar nosso paladar. E, sabendo disso, podemos admitir que para a experiência ser igualmente interessante para as crianças, elas preferem estar no chão, correndo para lá e para cá, e comendo com suas mãos nesse interim. Nessa fase, as crianças se interessam mais por comidas práticas ao brincar, o que podemos providenciar ao fazer suas refeições em formatos de bolos, pedaços, panquecas, etc.
Assim como para as outras fases, ao viver essa plenamente, evoluem naturalmente para o interesse da inguagem verbal de sentar à mesa, comer de talheres e se juntar aos adultos.
Outro tema abordado pela autora constantemente, e absolutamente essencial à compreensão da forma como nosso filhos de alimentam hoje é a INGESTA DO LEITE DE VACA! Ela insiste que, assim como outros mamíferos, nós humanos só precisamos de leite até o desmame, e depois podemos viver somente de alimentos sólidos e água. Não há qualquer necessidade (muito menos nutricional) da ingesta do leite de outros mamíferos depois do desmame. Além disso, ela reforça (assim como o Dr. Lair Ribeiro e tantos outros profissionais) o quão tóxico é esse leite LongaVida que bebemos. Aliás, o leite de vaca tem como objetivo alimentar um bezerro, que já nasce com aproximadamente 40 kg, e que tem necessidades nutricionais e digestão completamente diferentes daquela de nós, humanos.
Vale ressaltar, ainda, que neste contexto, é absurdo pensar que muitos sugerem substituir o leite humano por leite de vaca para bebês que têm mães lactantes!! Mais sobre isso aqui!
Não só é tóxico e estimula a produção excessiva de muco, como também enche, não nutre e vicia. ou seja, a criança não come e pede leite. Chega à um ponto que só quer beber leite, e isso só piora. E ela vicia, e ela não come por estar de barriga cheia, mas não está nutrida. Pelo contrário. Está com sua saúde sendo fragilizada. Ela acrescenta, também, que igualmente viciante e tóxico são o açucar refinado branco e o trigo branco, ambos presentes em 99% dos alimentos voltados para crianças, mas que para crianças não têm NADA.
Enfim, quando juntamos tudo isso, percebemos como fica difícil mesmo que as crianças se alimentem bem. E ela ainda fala bastantes outras coisas muito interessantes, que vou abordar em outros posts, futuramente!
Essas e outras informações interessantes sobre a alimentação nesse meu vídeo, no vídeo do Dr. Lair Ribeiro e também no blog Aprendizado de Mães!
Grande beijo!
#PsiMama
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