O discurso do ciúme fraterno:

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quinta-feira, 10 de março de 2016
Muitas vezes, acabamos por nomear sentimentos em nossos filhos de acordo com nossa experiência. E acabamos por criar algo ali que não existia, ao invés de lidar com o que realmente ali existe! 

Como assim?

Vamos ao exemplo: o segundo filho está vindo e os pais já se preparam pro ciúme do primeiro. Logo, tudo que acontece é assim nomeado. Por muitas vezes, a criança não tem ciúmes especificamente, mas está tentando pedir algo de que precise: atenção, carinho, cuidados. Coisas que podem lhe faltar pela recém chegada do bebê! Ao invés de dar à essa criança o que ela pede, os pais nomeiam o que acreditam estar acontecendo. E param por aí, uma vez que aquele comportamento esta justificado. Fica a criança desamparada e com um novo rótulo a seguir. 

O que fazer?

Para acalmar o coração: ao invés de dar nomes, tente ouvir o que seu filho pede. O que necessita a criança? Dando à ela o que pede, lidando com ela considerando-a individualmente, não só vai auxiliar a cada um lidar com as novidades da recém chegada, como também não pré- determina o relacionamento desses irmãos.

Ao nomear o sentimento "ciúme", pode-se não só estar deixando a criança desacolhida, como também construindo nela um sentimento e, posteriormente, um padrão de comportamento para com o novo bebê.



No fim das contas, o que mais vale é verdadeiramente ouvir o que seu filho pede de você. Independente de qual fase ou situação você acredita que ele esteja passando. 

  Não nomeie. Ouça

‪#‎PsiMama‬ ‪#‎OPoderdoDiscursoMaterno‬

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